Buscar

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Diários de Sangue [Parte 1]-Estranha atração

Era final de tarde de novembro quando o conheci.
Estava sentada em um banco em uma praça apreciando a bela paisagem de um riacho que tinha a minha frente. Ele chegou e sentou-se ao meu lado.
Era um jovem alto, fisicamente magro porém de traços do rosto muito bonitos.
Seus cabelos eram negros e sua pele branca. Ele me olhou e sorriu girei delicadamente a cabeça em direção ao riacho como um gesto de timidez...
Ficamos alguns minutos em silêncio apenas admirando o pôr do sol.
Então ele resolveu se apresentar. Disse então:
- Olá, senhorita. Meu nome é Marcos, perdoe minha falta de educação mas não tive coragem de falar antes.
Sua voz era linda e nela havia um leve sotaque que não consegui distingui de imediato.
- Olá, Sou a Amanda. Respondi sorrindo. – E é um prazer conhece-lo. Prossegui.
Conversamos durante algum tempo e parecia que cada palavra sua me encantava um pouco mais. Não cansava de admirar seu sorriso que parecia ter algo a esconder...
Ele disse que queria me encontrar a noite, que eu parecia ser uma garota interessante e segura de si. Queria me contar a história da sua vida.
Sorri e disse que poderíamos nos encontrar no “sensação” um restaurante local, bem famoso na região.
Marcamos então para as 20:30.
Quando cheguei no local, logo na entrada o vi sentado em uma mesa...
Ele fez um leve aceso com a mão convidando me a sentar...
Sentei e ele pediu ao garçom que trouxesse uma garrafa de vinho, deixasse a mesa e em seguida saísse...
Conversamos sobre diversas coisas enquanto bebíamos, sem perceber fui exagerando no álcool. Falamos sobre tudo, excerto do que deveríamos esta falando. ELE.
Foi quando fiz um comentário, que confesso-lhes que foi um tanto malicioso.
-Quando vamos começar falar de você, estou louca para te conhecer melhor. Eu disse com um sorriso no rosto e em seguida mordi o lábio inferior.
Ele me sorriu de volta. E apenas disse.
- Prefiro mostrar do que falar, porém aqui não é um lugar muito adequado a isso. E piscou o olho para mim, pediu a conta e saímos do local.
Confesso-lhes que havia exagerado na bebida, mal conseguia andar.
Ele como o cavalheiro que havia aparentado ser, ajudava-me a caminhar até o carro.
Entramos e seguimos em direção a principal.
Dentro do carro, ele apenas me olhava, não sabia o que se passava em sua mente e na verdade me questionava porque estava desejando tanto um completo estranho.
Após cerca de 45 minutos em estrada, chegamos em uma residência em uma rua que sinceramente desconhecia. A localização era boa e a casa elegante.
Ele me convidou a entrar e me guio até a sala de visitas, pediu gentilmente para que sentasse e me ofereceu algo para beber. Aceitei com um simples aceno de cabeça.
Após alguns minutos voltou com duas taças, entregou-me uma.
E pediu para que eu bebesse. Dei um longo gole, na verdade estava com muita sede.
Ele com um controle ligou uma musica romântica e me convidou para dançar. Levantei-me com um pouco de dificuldade, ele me segurou e em seguida me beijo...
Apaguei em seguida.
Ao acordar grande foi meu susto.
Estava amarrada a uma mesa, completamente despida. O local parecia ser um centro cirúrgico ou algo do tipo.
Então vi o Marcos. Que me olhava calmamente num canto da sala.
Comecei a gritar desesperada, pedi a ele que me ajudasse, que me tirasse dali. Estava muito frio.
Ele aproximou-se de mim e sorriu. Embora a situação fosse bem assustadora, senti um enorme tesão ao ver aquele sorriso safado.
-Calma Amandinha, você queria me conhecer. Ainda não te mostrei nada. Disse ele sorrindo enquanto seus dedos deslizava entre meus seios.
Ele aproximou-se e me beijou a boca. Relaxei nesse momento, achei que ele só estivesse brincando um pouco, para me excitar. “quem dera fosse”.
Ele afastou-se de mim, e aproximou-se de um armário, tirou algo que a principio não pude ver. Em seguida aproximou de mim mais uma vez...
Olhou para mim e disse:
- Quer brincar Amandinha? Sorri-lhe e respondi.
-Claro, doutor.
Ele sorriu também.
Então mostrou uma faca ou canivete não sei ao certo. Achei que ele fosse cortar as cordas.
Grande foi meu susto quando o homem aproximou-se de mim e fez uma pequena incisão entre meus seios.
Deu um pequeno tempo para o sangue escorrer. Eu gritava desesperada pedindo para ele parar. Ele apenas sorria.
Quando o sangue já tinha escorrido bastante e eu achava que as coisas não podiam piorar, ele com seu dedo tirou um pouco do meu sangue e levou até a boca.
-Você tem um ótimo gosto, Amanda. Alguém já tinha lhe dito? Ele disse sorrindo.
Então gritei.
- Qual é o seu problema? Você é louco? Vai fazer o que me matar? Me deixe em paz seu idiota. Você vai acabar preso. Falei chorando.
Ele respondeu sorrindo calmamente:
- Meu problema? É ver se você é forte o bastante para agüentar até o fim. Não, não sou louco. Talvez a louca seja você de sair com um total estranho, encher a cara e ir para a casa dele. Se eu vou te matar o não, haha. Isso depende de você e não tenho medo de ser preso, ninguém pode me prender. Estou nessa a muito tempo. Estava me sentindo entediado até você aparecer. Então vamos continuar a brincadeira?
Dizendo isso, ele pegou o canivete e deu um corte profundo em cada um dos meus pés, a dor era terrível e eu podia senti o sangue escorrendo com grande intensidade.
Ele perguntou: -Esta gostando?
Afastou-se.
Eu estava apavorada, não sabia o que esse louco faria em seguida. Mas tinha consciência se não fizesse algo urgente acabaria morrendo de hemorragia.
Tamanha foi minha surpresa quando ele aproximo-se com uma agulha de sutura e disse:
-Não vou deixar você morrer, não agora. Ainda temos muito o que fazer.
Então ele começou a suturar meus pés, assim mesmo. Sem anestesia. A dor era terrível. Mas sabia que era melhor do que morrer sem sangue.
Quando ele terminou eu estava exausta de tanto gritar.
Ele perguntou com um tom irônico:
- Esta doendo minha pequena? E sorriu...
Eu já estava cansada de mais para responde-lhe. As lagrimas escorriam do meu rosto involuntariamente. Sentia sono, não sabia ao certo mais já estávamos ali durante várias horas.
Ele disse dessa vez serio, na verdade era a primeira vez que estava completamente serio:
-Você precisa descansar e eu também. Porém antes disso vou dar algo para aliviar a sua dor. Achei que ele fosse me dar algum analgésico
Porém ele abriu um freezer ou algo do tipo e colocou meus pés dentro. A dor do frio era insuportável. Ele sorriu e disse:
-Calma menina, logo não sentira mais nada... E sorriu novamente.
Gritei durante um tempo até o cansaço tomar conta do meu corpo e eu adormecer....

Nenhum comentário:

Postar um comentário