Buscar

sábado, 14 de abril de 2012

O fim da humanidade?

Vou fugir um pouco do que costumo escrever, mas é por um bom motivo.
Recentemente estava em uma de minhas redes sociais e vi o seguinte comentário de um rapaz.
O FIM DA HUMANIDADE ESTA PROXIMO, POIS TEM HOMEM COM HOMEM, MULHER COM MULHER,PAI MATANDO FILHO, FILHO MATANDO OS PAIS POR DINHEIRO, POLITICOS APROVANDO ABORTO, A HUMANIDADE ESTA EM GUERRA.”

Sinceramente não sei se o jovem é religioso, mas pelo comentário e meu conhecimento sobre o cristianismo posso afirmar quase com certeza que ele se baseia na bíblia e no apocalipse e não discordo dele, não totalmente.
Mas vejamos bem, o fim da humanidade esta próximo pelo fato de esta se cumprindo profecias? Em minha opinião não.
Analisemos de forma superficial mesmo a história da humanidade.
Tais coisas escritas no comentário do jovem sempre foram assim, a diferença é que agora com a mídia e todos os meios de comunicação as coisas são mais divulgadas, inclusive as tragédias. As guerras ficaram piores com o surgimento de novas armas (O que não significa que os homens já não  eram terríveis a séculos atrás.) A humanidade sempre esteve a procura de uma justificativa para guerra (seja por água,comida, religião,terras ou petróleo...)
Sinceramente não sei qual o prazer de matar seus semelhantes sem um motivo plausível, e agora não falo só das guerras e sim dos homicídios em geral. Como o autor citou “é pai matando filho, filho matando os pais”, essa é outra característica estranha da humanidade, como se não bastasse matar a mesma espécie, matam os da mesma família e ainda somos considerados animais racionais. Porém essa parte de matar os familiares também não é novidade deste século, basta um pouco de estudo de história. Para os religiosos a bíblia é um bom exemplo e para os céticos a história geral em si já responde muito.
A homossexualidade também é algo comum e desde principio existiu, pode não parecer natural para muitos, pois foram criados em uma sociedade que prega sempre pelo padrão e que esta presa a valores religiosos. Mas por qual motivo a homossexualidade não seria natural? Por que não gera filhos? Porque esta na bíblia que é pecado?
Qual dessas respostas vocês me dariam?
Tudo bem, cada um com sua opinião e conceitos religiosos, porém para mim quaisquer dessas respostas só valeriam se estivéssemos ainda na era medieval talvez.
Hoje em dia qual é o casal que transa somente para ter filhos? A maioria nem quer ter filhos ou não é uma prioridade, pelo menos não para seu presente. Então a desculpa de não gerar filhos não vale, só resta os valores religiosos e ai não me meto rsrs.
Mas a homossexualidade é tão natural que é encontrada em todo reino animal.

Agora uma parte mais frágil de se falar, a legalização do aborto. O aborto legalizado ou não, sempre existiu e as pessoas o praticavam de qualquer jeito, cabe à consciência de cada um, como sempre coube, não vai ser uma lei que vai mudar isso, principalmente no Brasil. E uma pequena observação nesse trecho, o aborto só foi legalizado em caso de fetos anencéfalos (fetos que possuem má formação no cérebro).
 O fato é, a humanidade quanto mais evolui, mais perigosa se torna. Não por se tornar mais cruel, que às vezes duvido que isso seja possível. Mas por ter mais “tecnologia” para destruir tudo. Talvez não seja essa a hora de tudo acabar mesmo? Afinal, com raras exceções nunca fomos uma boa espécie e não estamos em evolução, estamos em decadência. Só não enxerga isso quem não quer.

quarta-feira, 14 de março de 2012

[Parte 2]Diários de sangue. -Transformação


Acordei com o Marcos ao meu lado, acariciando meus cabelos.
Ele parecia tão encantador quanto no nosso primeiro encontro.
Então ele pegou um prato com algo, acho que era sopa. E me ofereceu dizendo:
-Coma minha menina, não quero que você fique fraca nem doente.
Eu rejeitei, após tudo que ele tinha feito fiquei com medo que ele tentasse me envenenar ...
Ele então segurou minha boca deixando-a aberta e colocou a comida na minha boca e disse:
 -Eu já disse para você comer, não quero que morra. Te quero ao me lado.
Eu estava confusa demais com a situação, a algumas horas atrás ele estava me cortando e agora queria cuidar de mim. Mas o que esta havendo afinal? Me questionei mentalmente.
Tentei mover minhas pernas, claro que não consegui. Havia esquecido que aquele maldito psicopata havia congelado minhas pernas.
Ele estava mexendo em algo sobre a mesa, não conseguia enxergar direito.
Ele então perguntou:
 - Como estão as pernas Amanda? Precisa de ajuda com elas?
-Seu idiota psicopata, já chega me tire daqui. Eu gritei.
Ele sorriu e disse:
-Nossa, é assim que você trata alguém que te quer tão bem? Vou mostrar que quero cuidar de você...
 ele me desamarrou e tirou-me de perto de freezer. Pegou um lençol e me cobriu, eu estava tremendo. Quando o frio alivio mais, consegui pensar claramente. Percebi que estava desamarrada, e vi seu canivete sobre a mesa. Peguei e escondi debaixo do cobertor...

Ele aproximou-se, alisou meu cabelo e perguntou:
-Esta melhor assim, minha menina?
-Sim.
Respondi-lhe sorrindo.
Quando ele aproximou-se mais, peguei o canivete e enfiei em sua barriga , senti a faca cortando sua pele e seu sangue quente batendo em minha mão.
Ele caiu, eu rapidamente levantei-me e tentei correr para a porta, quando percebi que ela estava fechada.
Olhei para o Marcos que estava calmamente sentado no chão e encarando com um olhar frio.
Tamanha foi minha surpresa quando ele puxou o canivete de sua barriga. O sangue seringou longe. Senti até um pouco de enjôo. Então ele tirou sua camisa, o corte foi profundo mesmo.
Porém percebi algo muito estranho. Ele estava cicatrizando rapidamente.
Gritei desesperada:
- O que diabos você é?
As lagrimas escorriam do meu rosto.
Ele sorriu enquanto levantava e disse:
-Você já disse o que eu sou, sou um louco psicopata, não é isso que você acha? Ou será que tem  mais alguma coisa para acrescentar?
Agora ele parecia realmente irritado.
Ele aproximou-se de mim me olhou nos olhos enxugou minhas lágrimas e disse:
-Não chore ainda menina, mal começamos. Ainda tem muito.
E me deu uma forte tapa no rosto que cortou meus lábios.
Em seguida me pegou pelos cabelos e me olhou nos olhos durante algum tempo.
Então desviou o olhar para minha boca e viu que ela estava sangrando.
Aproximou-se mais e passou a língua sobre o sangue.
Seus olhos pareciam ter mudado, estavam totalmente negros.
Ele puxou meu corpo para junto dele e beijo-me.
Em seguida agarrou-me com muita força enquanto beijava-me.
Eu não sabia o que ele faria naquele momento, mas eu não queria que ele parasse.
Ele beijo-me novamente e desceu até meu pescoço. Grande foi minha surpresa quando ele me mordeu. No momento meu corpo estremeceu. Era uma dor terrível e no mesmo instante um prazer indescritível. Parecia que tínhamos nos tornado um só, eu podia ouvir as batidas rápidas do seu coração e tinha consciência que ele também podia ouvir as minhas ficando mais fracas. Naquele momento eu tinha consciência de apenas uma coisa. “eu estava morrendo”.
Já não sentia mais nada, apenas ouvia seu coração naquele ritmo acelerado. Foi quando ele parou, afastou-me dele, olhou-me fixamente e perguntou:
-Você quer viver Amanda? Quer ficar comigo?
Eu mal conseguia ouvi-lo, meu corpo estava adormecido.  Juntei minhas ultimas forças e respondi apenas:
-Sim.
Ele me olhou por alguns segundos e em seguida com seus próprios dentes fez uma incisão em seu pulso. Aproximou-se de mim e disse:
-Beba!
Eu não sabia o que estava acontecendo, mas o obedeci.
Se eu tentasse descrever agora o imenso prazer que senti ao provar seu sangue em minha boca, seria inútil. É o maior prazer já experimentado. Eu sentia meu corpo recuperando as forças enquanto bebia do seu sangue. Foi quando ele bruscamente me afastou do seu pulso e disse:
-Já chega Amanda.
Eu o olhei, as coisas pareciam estranhas. As cores estavam mais nítidas, e eu podia ouvi até seu coração batendo, mesmo a certa distancia. Era confuso, e percebi que ele notou minha confusão. Sorriu, aproximou-se e beijo-me.
Colocou suas mãos em meu pescoço, fez uma certa pressão. É a ultima coisa que me lembro daquele momento.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Diários de Sangue [Parte 1]-Estranha atração

Era final de tarde de novembro quando o conheci.
Estava sentada em um banco em uma praça apreciando a bela paisagem de um riacho que tinha a minha frente. Ele chegou e sentou-se ao meu lado.
Era um jovem alto, fisicamente magro porém de traços do rosto muito bonitos.
Seus cabelos eram negros e sua pele branca. Ele me olhou e sorriu girei delicadamente a cabeça em direção ao riacho como um gesto de timidez...
Ficamos alguns minutos em silêncio apenas admirando o pôr do sol.
Então ele resolveu se apresentar. Disse então:
- Olá, senhorita. Meu nome é Marcos, perdoe minha falta de educação mas não tive coragem de falar antes.
Sua voz era linda e nela havia um leve sotaque que não consegui distingui de imediato.
- Olá, Sou a Amanda. Respondi sorrindo. – E é um prazer conhece-lo. Prossegui.
Conversamos durante algum tempo e parecia que cada palavra sua me encantava um pouco mais. Não cansava de admirar seu sorriso que parecia ter algo a esconder...
Ele disse que queria me encontrar a noite, que eu parecia ser uma garota interessante e segura de si. Queria me contar a história da sua vida.
Sorri e disse que poderíamos nos encontrar no “sensação” um restaurante local, bem famoso na região.
Marcamos então para as 20:30.
Quando cheguei no local, logo na entrada o vi sentado em uma mesa...
Ele fez um leve aceso com a mão convidando me a sentar...
Sentei e ele pediu ao garçom que trouxesse uma garrafa de vinho, deixasse a mesa e em seguida saísse...
Conversamos sobre diversas coisas enquanto bebíamos, sem perceber fui exagerando no álcool. Falamos sobre tudo, excerto do que deveríamos esta falando. ELE.
Foi quando fiz um comentário, que confesso-lhes que foi um tanto malicioso.
-Quando vamos começar falar de você, estou louca para te conhecer melhor. Eu disse com um sorriso no rosto e em seguida mordi o lábio inferior.
Ele me sorriu de volta. E apenas disse.
- Prefiro mostrar do que falar, porém aqui não é um lugar muito adequado a isso. E piscou o olho para mim, pediu a conta e saímos do local.
Confesso-lhes que havia exagerado na bebida, mal conseguia andar.
Ele como o cavalheiro que havia aparentado ser, ajudava-me a caminhar até o carro.
Entramos e seguimos em direção a principal.
Dentro do carro, ele apenas me olhava, não sabia o que se passava em sua mente e na verdade me questionava porque estava desejando tanto um completo estranho.
Após cerca de 45 minutos em estrada, chegamos em uma residência em uma rua que sinceramente desconhecia. A localização era boa e a casa elegante.
Ele me convidou a entrar e me guio até a sala de visitas, pediu gentilmente para que sentasse e me ofereceu algo para beber. Aceitei com um simples aceno de cabeça.
Após alguns minutos voltou com duas taças, entregou-me uma.
E pediu para que eu bebesse. Dei um longo gole, na verdade estava com muita sede.
Ele com um controle ligou uma musica romântica e me convidou para dançar. Levantei-me com um pouco de dificuldade, ele me segurou e em seguida me beijo...
Apaguei em seguida.
Ao acordar grande foi meu susto.
Estava amarrada a uma mesa, completamente despida. O local parecia ser um centro cirúrgico ou algo do tipo.
Então vi o Marcos. Que me olhava calmamente num canto da sala.
Comecei a gritar desesperada, pedi a ele que me ajudasse, que me tirasse dali. Estava muito frio.
Ele aproximou-se de mim e sorriu. Embora a situação fosse bem assustadora, senti um enorme tesão ao ver aquele sorriso safado.
-Calma Amandinha, você queria me conhecer. Ainda não te mostrei nada. Disse ele sorrindo enquanto seus dedos deslizava entre meus seios.
Ele aproximou-se e me beijou a boca. Relaxei nesse momento, achei que ele só estivesse brincando um pouco, para me excitar. “quem dera fosse”.
Ele afastou-se de mim, e aproximou-se de um armário, tirou algo que a principio não pude ver. Em seguida aproximou de mim mais uma vez...
Olhou para mim e disse:
- Quer brincar Amandinha? Sorri-lhe e respondi.
-Claro, doutor.
Ele sorriu também.
Então mostrou uma faca ou canivete não sei ao certo. Achei que ele fosse cortar as cordas.
Grande foi meu susto quando o homem aproximou-se de mim e fez uma pequena incisão entre meus seios.
Deu um pequeno tempo para o sangue escorrer. Eu gritava desesperada pedindo para ele parar. Ele apenas sorria.
Quando o sangue já tinha escorrido bastante e eu achava que as coisas não podiam piorar, ele com seu dedo tirou um pouco do meu sangue e levou até a boca.
-Você tem um ótimo gosto, Amanda. Alguém já tinha lhe dito? Ele disse sorrindo.
Então gritei.
- Qual é o seu problema? Você é louco? Vai fazer o que me matar? Me deixe em paz seu idiota. Você vai acabar preso. Falei chorando.
Ele respondeu sorrindo calmamente:
- Meu problema? É ver se você é forte o bastante para agüentar até o fim. Não, não sou louco. Talvez a louca seja você de sair com um total estranho, encher a cara e ir para a casa dele. Se eu vou te matar o não, haha. Isso depende de você e não tenho medo de ser preso, ninguém pode me prender. Estou nessa a muito tempo. Estava me sentindo entediado até você aparecer. Então vamos continuar a brincadeira?
Dizendo isso, ele pegou o canivete e deu um corte profundo em cada um dos meus pés, a dor era terrível e eu podia senti o sangue escorrendo com grande intensidade.
Ele perguntou: -Esta gostando?
Afastou-se.
Eu estava apavorada, não sabia o que esse louco faria em seguida. Mas tinha consciência se não fizesse algo urgente acabaria morrendo de hemorragia.
Tamanha foi minha surpresa quando ele aproximo-se com uma agulha de sutura e disse:
-Não vou deixar você morrer, não agora. Ainda temos muito o que fazer.
Então ele começou a suturar meus pés, assim mesmo. Sem anestesia. A dor era terrível. Mas sabia que era melhor do que morrer sem sangue.
Quando ele terminou eu estava exausta de tanto gritar.
Ele perguntou com um tom irônico:
- Esta doendo minha pequena? E sorriu...
Eu já estava cansada de mais para responde-lhe. As lagrimas escorriam do meu rosto involuntariamente. Sentia sono, não sabia ao certo mais já estávamos ali durante várias horas.
Ele disse dessa vez serio, na verdade era a primeira vez que estava completamente serio:
-Você precisa descansar e eu também. Porém antes disso vou dar algo para aliviar a sua dor. Achei que ele fosse me dar algum analgésico
Porém ele abriu um freezer ou algo do tipo e colocou meus pés dentro. A dor do frio era insuportável. Ele sorriu e disse:
-Calma menina, logo não sentira mais nada... E sorriu novamente.
Gritei durante um tempo até o cansaço tomar conta do meu corpo e eu adormecer....

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Procurando a ti

Bom, pessoas. Depois de um tempo sem postar nada, estou de volta.
Desculpem pelo sumiço, mas tiver que me afastar por uns motivos.


Vou deixar aqui esse pequeno poema, escrito a um tempo atrás.


Acordo de madrugada,
Soluçando entre lágrimas, desesperada.
Olho ao meu lado e não te vejo
Me jogo na noite e logo me perco.

Me perco na noite procurando a ti.
Procurando a ti que eu já não vejo.
Vejo na escuridão a morte.
Morte que tanto almejo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Suplicio

Eu já caminhei por vales amaldiçoados
Olhei nos olhos suplicantes dos inocentes.
Desci até os confins dos infernos
Apenas para conhecer a maldade humana.

Iludi-me com falsos amigos
A quem ofertei minha vida e minha alma.
Eles com um sorriso falso me traíram.
Dizendo que estariam sempre ao seu lado.

Precisei chorar lágrimas de sangue
Uma dor tão forte que supera a própria morte.
Implorei por ajuda e descobri que de fato
Estava sozinha.

Hoje sou humana
Porém apenas na aparência.
Meu toque quente não esconde minha alma fria.
Meu sorriso chega a ferir.

Olho nos teus olhos e vejo sua alma podre.
Toco sua pele e sinto suas magoas e medos,
Porém isso já não me incomoda.
Gosto da sua dor, assim sei que não fui a única.

Vivo em cada dia uma nova vida.
Vidas que sugo e me vou.
Procuro nos mortais uma maneira de me senti viva
Porque de fato já não estou!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Anjo noturno

Sou aquela a que já  trilhou pelos mais profundos abismos,       
Abismos onde me alimentei da essência da antiga serpente!
Meus lábios são amargos como o absinto de minha amargura
minhas mãos são frias e meu toque leve como a brisa noturna. 
Porém no corpo de quem eu amo meus lábios são doces como o vinho. 
minha língua como uma serpente percorrera cada centímetro do teu corpo
Me alimentarei da sua essência e viverei eternamente em ti.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Mistérios da vida

Podemos comparar a vida a uma noite escura,
Não podemos ver o caminho que seguimos,
Não saberemos o que acontecerá em seguida.
Apenas podemos viver,
Mergulhar deste penhasco escuro e rezar para
Jamais atingirmos o chão.

Nossos sentimentos...
Ah, esses são como cavalos selvagens
Não podemos domá-los,
Eles podem até nos enganar, fingir que desistiram.
Mas na primeira oportunidade,
Eles nos derrubaram.